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Associação comercial

Novo presidente da ACP cobra candidatos

Posse de Edson Ramon foi marcada pela pressão empresarial por melhorias na infraestrutura do Paraná

Edson Ramon, novo presidente da ACP (entre o governador  Orlando  Pessuti e o prefeito de Curitiba, Luciano Ducci): pedidos por melhorias imediatas no Porto de Paranaguá e noAeroporto Internacional Afonso Pena | Pedro Serápio/ Gazeta do Povo
Edson Ramon, novo presidente da ACP (entre o governador Orlando Pessuti e o prefeito de Curitiba, Luciano Ducci): pedidos por melhorias imediatas no Porto de Paranaguá e noAeroporto Internacional Afonso Pena (Foto: Pedro Serápio/ Gazeta do Povo)

A cerimônia de posse da nova diretoria da Associação Comercial do Paraná (ACP), realizada ontem em Curitiba, foi marcada pela presença de candidatos nas eleições deste ano. E a política acabou norteando as discussões. Mas os concorrentes a cargos eletivos acabaram sendo cobrados pelos dirigentes da ACP, que reúne cerca de 8 mil associados, a melhorar a infraestrutura do Paraná.

"Primeiramente, precisamos melhorar a infraestrutura", disse o empresário Edson Ramon, novo presidente da ACP, que substituiu a ex-presidente Avani Slomp Rodrigues. "Melhorar o Porto de Paranaguá, o aeroporto e isso não só para Copa do Mundo. Mas já no curto prazo", cobrou Ramon, em entrevista à imprensa.

Questionado sobre o que espera do próximo governador, Ramon foi taxativo: "Um trabalho acelerado, ágil, forte e intenso principalmente com relação à melhoria da infraestrutura". Os principais problemas apontados no evento foram a situação do Porto de Paranaguá, das estradas e dos aeroportos. No caso dos comerciantes, esses problemas aumentam os custos das importações.

O candidato ao governo do estado Beto Richa (PSDB), que esteve presente na posse, defendeu uma "gestão vigorosa para que o Paraná volte a crescer". Richa citou a melhoria das rodovias, a modernização do porto e a implantação de aeroportos regionais no Sudoeste e Oeste do estado. Outra questão levantada pelo candidato foi rever o pedágio, pois a tarifa atual, segundo ele, é "incompatível" com a realidade do estado. Osmar Dias (PDT), principal adversário do tucano na corrida ao Palácio Iguaçu, chegou a confirmar presença no evento, mas não apareceu – o voo em que estava atrasou.

Polêmica sobre o PAC

Já os candidatos ao Senado que estiveram presentes defenderam propostas diferentes para a infraestrutura do Paraná. Gleisi Hoffmann (PT) disse que, se eleita, irá apoiar as obras do Pro­­­grama de Aceleração do Cres­­­cimento (PAC) e procurar incluir outras demandas estaduais no programa federal. Entre os projetos previstos no PAC 2, Gleisi destacou as melhorias na BR-158 e BR-153; a reforma do Aeroporto Afonso Pena; e a ampliação do terminal de passageiros do Aeroporto de Foz do Iguaçu.

Gustavo Fruet, candidato ao Senado pelo PSDB, criticou o andamento do PAC 1. "Há um distanciamento entre o que foi anunciado e a execução", disse. Segundo ele, menos de 15% das obras previstas no PAC 1 foram concluídas. Fruet defendeu ainda a melhoria do funcionamento de agência reguladoras, reforma tributária, garantia de execução orçamentária, maior diálogo entre a bancada federal e o próximo governante.

Ricardo Barros (PP) disse que irá trabalhar para trazer recursos para as obras que forem determinadas pelo próximo governador. "Vamos ajudar a trazer recursos", disse Barros. O candidato afirmou que infraestrutura é a área que demanda mais recursos e precisa de articulação.

O governador Orlando Pessuti (PMDB), que foi vice-governador nos últimos sete anos, também estava presente no encontro e rebateu as críticas aos problemas de infraestrutura no estado. "Não temos feito outra coisa [senão] lutar para melhorar a infraestrutura do estado."

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