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Em recesso, os deputados se dedicam às campanhas eleitorais. Dos 513 deputados, 421 (82%) tentarão a reeleição e 33 (6,43%) querem se tornar senadores. Enquanto 88,4% dos parlamentares correm atrás do voto, os partidos fixam metas ambiciosas na tentativa de eleger as maiores bancadas, porque isso definirá a força da legenda diante do novo governo.

O número de deputados eleitos e a quantidade de votos dados à legenda nas eleições para a Câmara definirão o tamanho dos partidos para efeito de distribuição proporcional do dinheiro do fundo partidário e do uso do horário eleitoral gratuito na TV. Essa distribuição valerá para os próximos quatro anos e são moedas fortes em alianças e composição como Planalto.

Antes mesmo de os votos caírem nas urnas, o PMDB e o PT estão convictos de que elegerão o próximo presidente da Câmara. Os candidatos já estão postos: Henrique Eduardo Alves (RN), caso o PMDB eleja a maior bancada, e Cândido Vaccarezza (SP), se o PT for o vencedor. O líder do PMDB, Henrique Alves, considera que o partido sairá na frente, elegendo de 95 a 100 deputados. No PT, a intenção é aumentar a bancada atual de 79 deputados com mais 10 ou 15 eleitos.

Com uma bancada de 27 deputados, o PSB calcula quase dobrar de tamanho nesta eleição. "Esperamos eleger de 40 a 50 deputados", diz o deputado Márcio França (PSB-SP), secretário nacional do partido. Os pequenos partidos também sonham com o crescimento. O deputado Regis Oliveira (SP) afirma que o PSC aumentou de tamanho em São Paulo, elegendo prefeitos e vereadores, e o resultado será uma bancada na Câmara de 26 a 30 parlamentares. Hoje o PSC tem 16 deputados. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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