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Tempo ruim atrapalha planos de Serra e Lula no Paraná

Presidente cancelou ida a Telêmaco Borba; tucano teve de apressar eventos em Londrina devido a temporal que caiu na cidade

Carreata em Londrina: temporal que caiu na cidade diminuiu tempo dos eventos de campanha de Serra | Gilberto Abelha / Jornal de Londrinma
Carreata em Londrina: temporal que caiu na cidade diminuiu tempo dos eventos de campanha de Serra (Foto: Gilberto Abelha / Jornal de Londrinma)

Londrina - O mau tempo no Paraná atrapalhou os planos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do candidato do PSDB à Presidência, José Serra, na tarde de ontem. Lula participaria de uma cerimônia em Telêmaco Borba, mas acabou cancelando sua visita à cidade por impossibilidade de pouso. Serra foi a Londrina, como havia sido programado, mas teve de apressar os eventos de campanha em função de um temporal que se armava na cidade.

A informação oficial é de que Lula manteve a agenda e iniciou o voo para o Paraná, mas o avião não pôde aterrissar no aeroporto de Telêmaco Borba por falta de teto devido ao mau tempo, obrigando a comitiva, que contava com o ministro da Educação, Fernando Haddad, a retornar a São Paulo, onde Lula tinha compromissos. O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, que acompanhava a inauguração de instalações do Instituto Federal do Paraná em Umuarama, afirmou que Lula estava "feliz" com os novos prédios.

Londrina

Em Londrina, Serra afirmou em entrevista coletiva que o país precisa de "um plano, uma mobilização e uma obsessão nacional pela educação". O tucano recebeu uma "carta-compromisso pela garantia do direito à educação de qualidade", entregue por várias entidades do setor. Serra fez campanha na cidade acompanhado pelo governador eleito Beto Richa (PSDB) e por outros tucanos, como o senador Alvaro Dias e o deputado federal Luiz Carlos Hauly, além de aliados de outros partidos, como os deputados estaduais Antonio Belinati (PP) e Durval Amaral (DEM).

Na entrevista coletiva, que durou sete minutos, o tucano evitou temas polêmicos, como a união civil entre homossexuais e a privatização do pré-sal ou da Petrobras. Com relação às pesquisas de intenção de voto, que mostram que a candidata do PT, Dilma Rousseff, tem uma vantagem apertada contra a sua candidatura, Serra afirmou que "todo político e todo jornalista tem paixão por pesquisas", mas disse que, como candidato, não comenta os resultados.

Com relação à carga tributária, o tucano disse que é preciso "ter um sistema mais justo para a arrecadação crescer abaixo do que cresce a economia". "A candidata Dilma diz que acha boa a carga tributária no Brasil, a fatia da economia que vai para impostos. Eu acho essa carga ruim, exagerada e vou fazer toda força para diminuir", declarou.

Serra não falou sobre o aborto, mas disse que recebe "apoio dos cidadãos brasileiros de todos os setores, inclusive os religiosos". "Eu sou religioso, mas o meu programa não é religioso, é um programa para governar o Brasil", afirmou.

Chuva e agenda

A agenda de Serra em Londrina foi reduzida por conta do atraso na chegada e do temporal que caiu no final da tarde. A chegada estava prevista para as 16 horas, mas o voo do candidato teve 50 minutos de atraso. Depois disso, ele seguiu em carreata até o centro, deu alguns passos no Calçadão cercado por aliados, militantes e eleitores e logo em seguida entrou no carro que o levou ao Hotel Sumatra, pouco antes do início da chuva forte. A agenda inicial previa uma conversa com professores, que que acabou se resumindo a um breve discurso.

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