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Inserções

TSE corta um minuto da propaganda de Dilma em Santa Catarina

Dilma não poderá exibir quatro inserções de 15 segundos no estado. Propaganda petista foi questionada pela coligação de Serra

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu nesta quinta-feira (2) retirar um minuto do tempo de propaganda da candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, em Santa Catarina. A petista foi acusada pela coligação do adversário José Serra (PSDB) de usar horário de eleitoral gratuito de a deputado federal no estado para fazer propaganda em desfavor de José Serra. Não cabe recurso que modifique a decisão do plenário do TSE.

Nas inserções veiculadas no dia 20 de agosto, a propaganda de candidatos petista em Santa Catarina citou as ações do governo Lula na área de geração de energia elétrica e afirmou que, durante o governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e a falta de investimento teria gerado o apagão em Florianópolis. O corte de tempo será feito com a perda de quatro inserções de 15 segundos da candidata petista no estado.

"A realização de propaganda eleitoral negativa é inequívoca. A propaganda criticou o candidato adversário dizendo que nos tempos de FHC [Fernando Henrique Cardoso] e Serra a falta de investimento gerou o apagão em Florianópolis", afirmou o ministro Joelson Dias, relator do caso.

O advogado do PSDB, Ricardo Penteado, afirmou que a propaganda veiculada no estado chama Serra a um debate que ele não poderia acessar.

"Parece, portanto, que a imposição desse desconto aqui pleiteado é inafastável. Existe um prejuízo para José Serra que é convocado para uma discussão onde ele não tem voz e em favor do candidato que tem os programas federais enaltecidos naquela propaganda", disse Penteado.

Para o advogado da campanha de Dilma Rousseff Flávio Caetano, a propaganda se trata apenas de crítica política e não faz menção à candidata a presidente.

"Falar sobre o que aconteceu em governo anterior está dentro da crítica política. Só não haveria permissão se essa crítica fosse agressiva, ofensiva. Não há prova de que se tenha feito a menção com a anuência da candidata Dilma", afirmou o advogado.

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