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Empatado tecnicamente com a candidata Marina Silva (PSB) na disputa pela vaga no segundo turno, Aécio Neves evitou nesta sexta-feira (3) criticar sua principal adversária. O tucano resistiu também em falar sobre uma possível composição PSDB-PSB na segunda fase das eleições.

Questionado se concordava com a declaração do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que disse que o "tufão Marina" dá sinais de que vai virar "vento", Aécio desconversou. Também o fez quando perguntado se uma aliança entre as duas legendas é imprescindível para o segundo turno. "Eu tenho enorme respeito por todas as candidaturas em especial pela de Marina que disputa de forma competitiva a possibilidade democrática de estar no segundo turno. Eu só vou falar de segundo turno na hora em que o resultado for anunciado", disse o tucano durante corpo a corpo numa favela em Belo Horizonte.

Em seguida, Aécio foi perguntado sobre as declarações duras de Marina contra ele, em especial no início da campanha. Mais uma vez ele evitou o embate. "Eu não me lembro dessas declarações".

O candidato tucano foi lembrado que, em maio, Marina declarou que o PSDB de Aécio tinha "cheiro de derrota". "Vamos manter o alto nível do debate", emendou.

Apesar de aparecer numericamente à frente do tucano, Marina está tecnicamente empatada com Aécio por conta da margem de erro, conforme a última pesquisa Datafolha.

Diante do crescimento de Dilma Rousseff (PT) em Minas, Aécio intensificou a agenda no Estado e nesta sexta faz campanha em quatro favelas de Belo Horizonte.

DENÚNCIAContra o PT e o governo federal, contudo, sobraram críticas. Aécio disse ser "uma marca do governo do PT" obras com sobrepreço e atrasadas.

Ele retomou também a polêmica sobre o uso dos Correios em benefício da campanha de Dilma.Afirmou que cartas encaminhadas pela Força Sindical a aposentados de Minas Gerais não foram entregues em sua totalidade tal qual correspondências do PSDB, que pediu à Justiça que se apure o caso.

Também afirmou que Dilma precisa explicar porque a campanha petista pagou aos Correios para postar material de campanha em 28 de agosto e ainda não declarou as despesas à Justiça Eleitoral. Os gastos não aparecem na prestação parcial de contas.

A campanha de Dilma, por meio da assessoria, afirma que vai declarar na prestação final de contas como prevê a legislação.

Aécio discorda. Afirma que o montante já deveria ter sido declarado na segunda parcial, em setembro.

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