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Presidente diz aproveitar deslocamentos para “fiscalizar obras” | Ichiro Guerra/Divulgação
Presidente diz aproveitar deslocamentos para “fiscalizar obras”| Foto: Ichiro Guerra/Divulgação

A presidente Dilma Rousseff disse ontem que a agenda de candidata vem permitindo que ela consiga "fiscalizar" obras do governo federal pelo país. Dilma foi questionada em Novo Hamburgo, na região metropolitana de Porto Alegre, se as viagens pelo país para a campanha eleitoral não estão comprometendo o dia a dia da gestão do governo. Ela respondeu que sua atuação de presidente inclui "olhar obras" e argumentou que agora tem mais tempo porque as inaugurações não são permitidas. Também disse que a "tecnologia" permite múltiplas atividades.

"Eu não posso fazer inauguração. Antes, a minha agenda combinava gestão e entregar obras para as pessoas. O que é minha função e meu dever. Agora, eu aproveito esse tempo como candidata para fazer duas coisas: fazer supervisão das obras, fiscalizo obras." Dilma ainda usou um dito popular como argumento: "O olho do dono engorda o boi. O olho da presidenta... se tiver alguma coisa errada, eu vou ver."

Dilma afirmou ainda que participa de todos os atos do governo. "Estamos em uma época bendita. A tecnologia permite que se acompanhe tudo o que quiser em tempo real. Então, você passa a ser múltiplo. Ao mesmo tempo em que está fazendo uma coisa, você está fazendo outra. Esse período foi muito rico porque visitei [as hidrelétricas] Belo Monte, Santo Antônio, Jirau."

O PT afirma que ressarce os cofres públicos pelos deslocamentos feitos com a estrutura oficial no período eleitoral. Na usina de Belo Monte, no Pará, Dilma gravou cenas para o horário eleitoral na TV – nunca havia estado antes na obra, iniciada em 2011.

Na mesma entrevista, Dilma disse que quem sabe governar "sabe o que falta fazer". E a seguir lançou uma indireta aos adversários Aécio Neves (PSDB) e Marina Silva (PSB). Afirmou que é "difícil" comparar com quem "não sabe fazer" porque "nunca teve a oportunidade de estar no cargo" ou porque "não fez" quando esteve no governo.

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