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Gleisi criticou as Unidades Paraná Seguro (UPSs), principal ação de Richa na segurança | Cesar Machado / Gazeta do Povo
Gleisi criticou as Unidades Paraná Seguro (UPSs), principal ação de Richa na segurança| Foto: Cesar Machado / Gazeta do Povo

A candidata do PT ao governo do Paraná, Gleisi Hoffmann, criticou duramente ontem o governador e candidato à reeleição Beto Richa (PSDB) por causa da gestão da atual administração nas  áreas de segurança pública e do sistema penitenciário. Ao participar de sabatina promovida pelo Portal RIC Mais e pela Universidade Positivo, ontem à noite, a petista disse que terá "muito trabalho" nessas áreas caso venha a ser eleita.

As Unidades Paraná Seguro (UPSs), principal ação do governo Richa na área da segurança pública, foram um dos principais alvos da candidata do PT. "O objetivo [da UPS] não é necessariamente resolver um problema, mas fazer uma divulgação", comentou Gleisi. "Nas UPPs [Unidades de Polícia Pacificadora] do Rio, todos os materiais e condições foram dados. No Paraná, temos reclamações de que os policiais ficam dentro de contêineres, que são alugados por mais de R$ 2 mil por mês." A petista questionou ainda o número de policiais militares que Richa vem dizendo ter contratado em sua gestão. "Não foram 10 mil. Até agora foram 6 mil, sendo que 3,5 mil são do governo passado."

Gleisi disse que rebeliões como a que tomou conta da penitenciária de Cascavel, no Oeste do estado, no dia 24 de agosto, podem voltar a acontecer. "Temos recursos do governo federal disponíveis desde 2011. São R$ 137 milhões, mas o governo do Paraná só apresentou projetos no final de 2013." Ela criticou Richa por não ter cumprido a promessa, feita na campanha de 2010, de esvaziar as cadeias de delegacias. "A situação é crítica, pois nem todas as delegacias foram esvaziadas. Se houver qualquer descontrole, vai ter um motim como em Cascavel."

Marina Silva

Após a sabatina, Gleisi disse considerar a "onda Marina" pelo país como decorrência do "voto emocional" – a candidata do PSB à Presidência substituiu Eduardo Campos, vítima de um acidente aéreo em 13 de agosto. "O eleitor do Paraná tem se comportado como o nacional. Agora os candidatos terão de debater, mostrar a que vieram. É um voto emotivo, mas o eleitor é racional e vai escolher os melhores para administrar."

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