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Roberto Requião, senador | Lia de Paula/ Ag. Senado
Roberto Requião, senador| Foto: Lia de Paula/ Ag. Senado

Após perder a eleição para governador no primeiro turno, o senador Roberto Requião (PMDB) realizou um bate-papo on-line com jornalistas e eleitores ontem. Acompanhado de seu filho, Requião Filho (PMDB), eleito deputado estadual, e do deputado federal Dr. Rosinha (PT), coordenador da campanha de Dilma no Paraná, o peemedebista agradeceu os votos recebidos (27,56% do total), reafirmou seu apoio a Dilma Rousseff (PT) no segundo turno e criticou o governador reeleito Beto Richa (PSDB), a quem atribuiu o "pior governo da história do Paraná".

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Requião disse ter sofrido com uma campanha de desconstrução de imagem durante a disputa, com o uso de telemarketing e jornais clandestinos, e criticou o abandono de parte dos deputados do PMDB – alguns teriam apoiado Richa, enquanto outros teriam ficado neutros. "Quem tem posição não tem derrota ou vitória numa batalha. Participei de uma eleição duríssima. Faltou partido, mídia, tempo de televisão. E sofri muito nas mãos do Tribunal Regional Eleitoral", avaliou.

Ele voltou a criticar Richa pelo gasto do governo em publicidade e pelo montante de recursos que supostamente deixou de ser gasto em saúde. "É o pior governo da história do Paraná. O Beto é a desgraça da saúde. Gastou R$ 600 milhões com publicidade. Eu com R$ 300 milhões montei uma rede de 44 hospitais", disse.

Dilma

O senador disse, ainda, que deve agora participar da campanha de Dilma no estado. "Sou crítico dos desvios e dos roubos do PT. E eles devem ser julgados. Mas a Dilma é mil vezes melhor que o Aécio Neves para o Brasil", afirmou.

Requião fez críticas duras a Aécio, adversário da presidente no segundo turno das eleições. "Aécio é o Beto a nível nacional. Ele significa o fim da indústria nacional. Precisamos de uma política soberana e inteligente. Não podemos largar desta campanha. Pelo Brasil, pelo salário do trabalhador, pela indústria nacional. Vamos deixar as críticas para depois. A luta é pelo Brasil. Não por um mandato", disse.

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