Um eleitor cujo nome não foi revelado pelo Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) quebrou uma urna eletrônica com uma barra de ferro em um colégio eleitoral no Jaçanã, zona norte da capital. Ele foi preso, atrasou a votação na seção e vai demorar ainda mais para conseguir tirar os documentos e arrumar um emprego, motivo que alegou para destruir o equipamento.
Para a "sorte" das outras 23.778 urnas espalhadas pelos 1.962 locais de votação da cidade, nenhuma outra foi "vítima de agressão", como em Jaçanã.
Cada uma delas teve o teclado apertado cerca de 3.600 vezes - 9 teclas para cada um dos 400 eleitores, em média, da seção eleitoral. Apenas 37 tiveram problemas e foram trocadas. Domingo (7), as urnas deixaram as seções eleitorais e foram repostas nas caixas. Ficarão nos 57 cartórios eleitorais da cidade até a semana que vem, quando o TRE libera o software com os dados do 2.º turno.
Além de atualizar as informações para a disputa final para a Prefeitura, os técnicos de cada zona eleitoral verificarão a parte física do equipamento, fazendo testes nos teclados, verificando se o bip de finalização do voto está audível e a tela, legível.
Os 23.778 equipamentos serão, então, novamente lacrados e encaminhados para mais um dia de votação. A torcida é para que nenhum sofra danos semelhantes à "urna-irmã" de Jaçanã. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo



