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Osmar e Richa em debate para o governo em 2010. | Arquivo/Gazeta do Povo
Osmar e Richa em debate para o governo em 2010.| Foto: Arquivo/Gazeta do Povo

Fechadas as urnas neste domingo (30), a classe política paranaense já começou a desenhar os cenários possíveis para as eleições de 2018. E a análise é quase unânime: o governador Beto Richa (PSDB) e o ex-senador Osmar Dias (PDT) são os grandes vitoriosos deste pleito. Para muitos, essa é a chapa ideal para daqui a dois anos: Osmar para o governo e Richa para o Senado.

Com a popularidade em baixa no atual mandato, Richa se manteve distante do grande público nesta campanha e preferiu atuar nos bastidores. E obteve êxito no seu reduto eleitoral, ao ajudar a eleger Rafael Greca (PMN) prefeito de Curitiba e emplacar o tucano Eduardo Pimentel na vice. “O Beto ganhou em Curitiba no meio de uma crise econômica, greve dos professores, ocupação de escolas. Ele soube equilibrar as medidas que deveriam ser tomadas, dosou a mão para não contaminar as eleições”, afirmou o chefe da Casa Civil estadual, Valdir Rossoni.

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De quebra, Richa ainda mostrou que o poder no Palácio Iguaçu continua em suas mãos. Muitos consideravam que a briga por espaço para 2018 entre os grupos de Ratinho Jr. (PSD) e Ricardo Barros (PP) poderia minar a força do tucano até o fim do mandato. No entanto, Ratinho não conseguiu eleger Ney Leprevost (PSD) em Curitiba, enquanto Barros perdeu o comando da prefeitura de Maringá.

Além de colocar em xeque as pretensões desses dois grupos políticos na disputa pelo Palácio Iguaçu, os resultados fortalecem Osmar Dias, que, desde 2010, tem se mantido distante da vida partidária – ao menos abertamente. Além de eleger Ulisses Maia (PDT) em Maringá, aliados de Richa dizem que o ex-senador trabalhou para ajudar a eleger Greca em Curitiba.

Com essa aproximação, a chapa ideal para o grupo do atual governador envolve Osmar para Executivo estadual e Richa para uma das duas cadeiras ao Senado em 2018. Em tese, a segunda cadeira caberia a Ratinho nesse acordo. Depois desta eleição, porém, em que Leprevost atacou Richa duramente, muitos defendem que o secretário do Desenvolvimento Urbano tenha a hombridade de deixar o governo. “Não há mais convivência para ele no Palácio”, diz um deputado estadual governista.

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