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Greca e Margarita (à esq.) e Carina e Leprevost | Daniel Castellano e Hugo Harada/Gazeta do Povo
Greca e Margarita (à esq.) e Carina e Leprevost| Foto: Daniel Castellano e Hugo Harada/Gazeta do Povo

O próximo prefeito de Curitiba acabará com uma tradição local, mas que não tem sido vista com bons olhos na campanha eleitoral deste ano. Seja Rafael Greca (PMN) ou Ney Leprevost (PSD), o fim do “primeiro-damismo” na Fundação de Ação Social (FAS) deve acontecer. Pelo menos é o que prometem os dois concorrentes.

Ambos garantem que suas respectivas esposas, Margarita Sansone e Carina Zanier, não terão participação como funcionárias da gestão municipal, muito menos na FAS.

Com o fim da administração de Gustavo Fruet (PDT), a jornalista Márcia Fruet será a última no cargo, pelo menos até a gestão seguinte. Nunca na história da instituição houve uma presidente que não fosse primeira-dama. A própria Margarita já comandou a FAS.

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A tradição de ter a primeira-dama no cargo acontece desde a criação da fundação, em 1991, por meio da Lei Ordinária nº 7.671. Já presidiram a FAS nomes como Fani Lerner, esposa de Jaime Lerner, já falecida; Marina Klamas Taniguchi; Fernanda Richa e Marry Ducci.

“Eu não vou ter cargo na prefeitura. O Ney assumiu publicamente esse compromisso e até mesmo o registrou em cartório. A nova forma que o Ney quer fazer política e administrar a cidade não é mais baseada em mordomias, em vantagens. Isso tem sido um mal dentro da política”, diz Carina, em entrevista por e-mail.

De acordo com Carina, o próximo gestor da FAS deve ser alguém com experiência na área. “É um espaço que cuida de pessoas, vidas, seres humanos em vulnerabilidade. Para lidar com essa situação, não basta só boa vontade. Não basta só ser mulher do prefeito”, afirma.

Carina é curitibana e técnica em Radiologia. Atua na área há 27 anos e diz que seguirá na profissão, mesmo se Leprevost for prefeito.

Conselheira

Assim como Carina, Margarita será a principal conselheira do prefeito. “Sempre fui uma mulher ligada às questões políticas e o Rafael se tornou um político por minha inspiração para não desperdiçar o seu grande talento. O convívio com o Rafael Greca ao longo dos últimos 40 anos me fez gostar ainda mais do assunto. Com certeza, estarei perto para ouvir e dar os conselhos que ele achar necessário”, disse, também por e-mail.

Segundo a campanha de Greca, ela é formada em Magistério, Economia, Italiano e Francês, além de atuar como jornalista.

As duas dizem já ter contribuído para o futuro plano de governo do próximo gestor da cidade. Margarita afirmou que traçou propostas para a ação social, saúde da mulher e regularização fundiária. Já Carina explicou que participou de reuniões para área de saúde, mas também fez sugestões sobre a causa animal.

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