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Obstrução

Embate sobre reajuste de salário adia recesso em MG

Imbróglio começou há mais de um mês, quando os servidores da Educação decidiram entrar em greve. Desde então, outras categorias, como policiais civis e funcionários da saúde, também iniciaram movimentos grevistas

Um embate entre o governo mineiro e várias categorias do funcionalismo estadual adiou o início do recesso parlamentar no Estado. Desde o início da semana, o bloco de oposição ao governador Antonio Anastasia (PSDB) obstruiu a pauta de votações na Assembleia Legislativa para obrigar o Executivo a negociar com profissionais como os da Educação e da Saúde. Somente nesta sexta-feira (15), após o governo oferecer uma proposta de reajuste ao funcionalismo, os parlamentares votaram uma série de projetos, incluindo a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), e puderam iniciar o recesso.

O imbróglio começou há mais de um mês, quando os servidores da Educação decidiram entrar em greve. Desde então, outras categorias, como policiais civis e funcionários da saúde, também iniciaram movimentos grevistas. Mas os grevistas reclamavam de não haver negociação e os parlamentares da oposição decidiram impedir qualquer votação no plenário da assembleia. "O governo só entendeu depois que as greves não eram fiascos, eram reais. E o movimento de greve estava tomando rumo insustentável. Um movimento radical é ruim para todo mundo. Agora que o governo acordou para isso", disse o líder da minoria na Casa, deputado estadual Antônio Júlio (PMDB).

Depois de quatro dias de obstrução da pauta - o recesso era para ter iniciado na quarta-feira, 13 -, a secretária de Planejamento e Gestão, Renata Vilhena, e o secretário da Fazenda, Leonardo Colombini, reuniram-se com representantes do funcionalismo na noite de ontem e ofereceram reajuste de 10% para os servidores que não tiveram aumento este ano, sendo 5% em outubro deste ano e o restante em abril de 2012. O reajuste também vale para os aposentados, mas a proposta ainda vai ser avaliada pelos trabalhadores.

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