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Em 27 de julho de 2010, a campanha de Beto Richa (PSDB), então candidato ao governo, ficou com R$ 1,5 milhão da empreiteira, segundo a PF. Gleisi Hoffmann (PT) recebeu R$ 250 mil.

Laudo da Polícia Federal informa que a Camargo Corrêa foi nos últimos anos uma das empreiteiras mais generosas com políticos de partidos diversos, da situação e da oposição. Alvo da Operação Lava Jato, por suposto envolvimento com o cartel de construtoras que se apossaram de contratos bilionários da Petrobras, a Camargo Corrêa fez “doações de cunho político” no montante de R$ 183,79 milhões entre 30 de julho de 2008 e 23 de dezembro de 2013.

O laudo tem 66 páginas e foi elaborado pelo Setor Técnico-Científico da Superintendência da PF no Paraná.

Executivos da Camargo Corrêa foram presos pela Operação Juízo Final, deflagrada em novembro de 2014 que mirou exclusivamente o braço empresarial da corrupção na Petrobras. Dois deles, Eduardo Leite e Dalton Avancini, fizeram delação premiada e agora estão em regime de prisão domiciliar. A Camargo Corrêa afirma que todas as doações foram declaradas à Justiça Eleitoral e regularmente contabilizadas.

Foram contemplados com recursos candidatos a cargos eletivos, comitês financeiros e partidos. Em 2008, segundo o laudo da PF, a empreiteira repassou R$ 26,9 milhões. Em 2009, apenas R$ 15 mil, para um ‘jantar de confraternização’. Em 2010, ano de eleição presidencial, doou R$ 107,52 milhões. Em 2011, ano sem pleito eleitoral, liberou R$ 1,5 milhão. Em 2012, ano de eleições municipais, saíram dos cofres R$ 35,14 milhões. Em 2013, R$ 12,7 milhões.

Receberam doações políticos em quase todo o país e de quase todos os principais partidos, como PT, PSDB, PMDB, PDT, PTB, PPS, DEM, PR, PSB.

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