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Entidades e movimentos sociais de todo o país se organizam para realizar um plebiscito popular sobre a reforma política no país. A ideia é coletar votos na semana da Pátria – entre 1º e 7 de setembro – e depois enviar a lista às autoridades brasileiras. A pergunta será se a população concorda com a eleição de uma constituinte exclusiva e soberana sobre o sistema político.

Mesmo sem ter validade formal, a coleta de assinaturas servirá como força de pressão. Em 2002, plebiscito organizado por entidades demonstrou que mais de 10 milhões eram contrários à adesão do Brasil à Área de Livre Comércio das Américas (Alca).

Durante os protestos do ano passado, a presidente Dilma Rousseff (PT) chegou a sinalizar um plebiscito sobre a reforma política, mas a proposta foi rejeitada pelo Congresso.

Neste meio tempo, até a consolidação do plebiscito, as entidades programam uma série de atos e eventos para discutir o tema com a sociedade. A intenção é que a constituinte consolide direitos ainda não regulamentados pela Constituição de 1988, em especial os ligados às minorias.

Entre as propostas de ações a serem tomadas pela constituinte, que serão discutidas com a população, estão o financiamento público de campanhas e a maior representação no Congresso de movimentos ligados aos negros, mulheres, jovens e ao público LGBT.

Nesta quarta (13), em Curitiba, uma coletiva com representantes de movimentos sociais e sindicatos, na sede do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Paraná (Sindijor-PR), apresentou a ideia do plebiscito e o andamento da campanha no estado, que resultará na coleta de assinaturas em setembro.

A proposta de uma constituinte exclusiva, segundo o que foi exposto no encontro, é para que a reforma política não seja feita pelos representantes eleitos pelo sistema agora, e sim por representantes da sociedade.

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