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Eleição do pastor para o cargo ocorreu nesta quinta-feira (7), na Câmara | Alexandra Martins / Câmara dos Deputados
Eleição do pastor para o cargo ocorreu nesta quinta-feira (7), na Câmara| Foto: Alexandra Martins / Câmara dos Deputados

A eleição do pastor Marco Feliciano (PSC-SP) como presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara nesta quinta-feira (7) causou reações de entidades e partidos. A bancada do PSOL decidiu coletar assinaturas para criar a Frente Parlamentar em Defesa da Dignidade Humana e Contra a Violação de Direitos. A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) lamentou a escolha.

"É difícil entender a nomeação de alguém que despreza e hostiliza os principais temas relativos a uma política de direitos humanos, que se queira efetivada com um mínimo de seriedade", disse o presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB, Wadih Damous.

Feliciano é acusado de racismo e homofobia. O deputado Chico Alencar (PSOL-RJ) pretende propor o nome de Luiza Erundina (PSB-SP) para presidir uma nova Frente Parlamentar para contrapor a eleição do pastor Marco Feliciano. No entanto, são necessárias pelo menos 157 assinaturas de deputados.

"O retrocesso na Comissão de Direitos Humanos não nos imobilizará. A frente que iremos constituir será o espaço para tudo que a nova composição da comissão permanente inviabilizar. A eleição do deputado Feliciano inviabiliza os trabalhos da comissão. Será uma comissão dos valores religiosos, do fundamentalismo e da higienização da raça", afirmou o deputado Chico Alencar.

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