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Dinheiro público

42 servidores ainda ganham sem trabalhar

Mesmo enxugando o número de funcionários, a Assembleia ainda tem servidores que recebem salário sem trabalhar. Atualmente, são 42 pessoas que estão em casa, mas ga­­­nham remuneração com desconto proporcional ao tempo de carreira. São servidores que têm estabilidade no cargo, mas que acabaram sendo considerados desnecessários pela gestão que assumiu o controle do Legislativo em fevereiro de 2011.

Entre os "descartados" estão pessoas que não apareciam na Assembleia, servidores ligados à administração anterior, funcionários com baixa qualificação profissional ou que pertenciam a setores que foram extintos pela atual administração – como a gráfica e a vigilância. A demissão só seria possível em casos em que processos administrativos apontassem falhas graves dos funcionários, o que não era o caso. Na lista dos colocados "em disponibilidade" estão, por exemplo, a ex-primeira-dama Regina Pessuti e Isabel Stein Miguel, filha do ex-diretor-geral Abib Miguel.

Ao total, 68 pessoas consideradas sem função no Legislativo aceitaram ser transferidas para outros órgãos públicos – o que não ocorreu com os 42. Cada um dos 54 deputados foi autorizado a abrir vaga para dois funcionários do chamado "limbo" e, assim, foi possível acomodar dezenas dos servidores que estavam sem função definida.

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