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Veja mais sobre o funcionário Dirceu Pavoni, que morreu em 2003 |
Veja mais sobre o funcionário Dirceu Pavoni, que morreu em 2003| Foto:

A Assembleia Legislativa do Paraná manteve por mais de três anos um funcionário morto no quadro de servidores. Dirceu Pavoni faleceu em 12 de junho de 2003, mas só foi exonerado em outubro de 2006 do cargo em comissão que ocupava no gabinete do deputado Neivo Beraldin (PDT).

Os diários oficiais que a reportagem da Gazeta do Povo e da RPC TV teve acesso, com exclusividade e que embasaram a série "Diários Secretos", revelam que Pavoni foi contratado no dia 5 de junho de 2002. O diário número 17 mostra que ele foi nomeado para trabalhar no gabinete de Neivo Beraldin. Em dezembro do mesmo ano, ele foi demitido, sendo recontratado no mesmo gabinete. No dia 1º outubro de 2006 foi exonerado novamente – data em que ele já estava morto há pelo menos três anos.

Internet

A viúva de Dirceu Pavoni, Maria Bernadete Affornali Pavoni – que é a vice-prefeita de Almirante Taman­­­daré, na Grande Curitiba –, afirma que só soube que a Assembleia havia mantido o marido falecido no quadro de funcionários por três anos quando a Gazeta do Povo e a RPC TV colocaram na internet (www.gazetadopovo.com.br/diariossecretos) os atos da Mesa Executiva assinados no período de 1º de janeiro de 2006 a 31 de março de 2009.

No dia 1º de abril deste ano, depois de ser procurada pela reportagem e munida da certidão de óbito do marido, ela protocolou um requerimento na Assembleia do Paraná solicitando informações sobre o salário referente ao cargo que Dirceu Pavoni ocupava e por qual conta bancária a Casa depositava os vencimentos. Uma semana se passou e a viúva ainda não teve qual­­quer resposta da direção da Assembleia.

Confirmação

O deputado Neivo Beraldin estava em viagem pelo interior do estado, mas, por telefone, confirmou que Dirceu Pavoni foi funcionário no gabinete dele nos anos de 2001 e 2002 e que foi exonerado antes de morrer. O pedetista, no entanto, não soube dizer como Pavoni foi recontratado pela Assembleia para trabalhar no gabinete dele e quem recebeu os salários que foram depositados em nome do servidor falecido.

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