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As grades da Assembleia Legislativa do Paraná foram reforçadas com barras de ferro durante o fim de semana. A medida foi adotada para impedir que novas invasões ocorram na Casa de Leis. Na última quarta-feira (14), estudantes forçaram a grade, derrubaram o portão e entraram no local. Eles protestavam contra a corrupção e pediram o afastamento do presidente da Assembleia, Nelson Justus (DEM).

O trabalho para reforçar as grades foi concluído, porém o mesmo não ocorreu com relação ao recadastramento de servidores. A Assembleia ainda não divulgou o balanço do recadastramento dos funcionários da Casa. Inicialmente, a informação seria divulgada na sexta-feira (16) após as 18 horas. No entanto, uma pane no sistema de transmissão de dados impediu a divulgação. Sendo assim, a Casa de Leis disse que os dados seriam conhecidos na manhã desta segunda-feira (19), mas o trabalho estava sendo feito manualmente e houve atraso. Com isso, a nova previsão é de que os números do recadastramento sejam informados a partir das 14 horas.

Com o recadastramento será possível saber se existem funcionários fantasmas na Casa. Aqueles que não se recadastrarem terão os pagamentos suspensos. Os servidores que estavam em férias, de licença médica ou tiveram problemas com a documentação terão até 24 de abril para se apresentar à comissão de recadastramento.

Segundo informações de funcionários do setor administrativo – mas que não são oficiais -, 1,7 mil servidores fizeram o recadastramento até o fim da tarde de quarta-feira. De acordo com a lista da transparência (de abril de 2009), a Assembleia tinha 2.458 funcionários – 516 efetivos e 1.942 comissionados.

Assista à reportagem em vídeo:

Veja todas as denúncias feitas pelo jornal Gazeta do Povo e pela RPCTV sobre os Diários Secretos da Assembleia Legislativa.

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