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A Justiça acatou o pedido do Ministério Público e prorrogou até sexta-feira a prisão de Abib Miguel e de outros quatro detidos na Operação Argonautas. O ex-diretor-geral da Assembleia Legislativa do Paraná, conhecido como Bibinho, foi preso na sexta-feira no momento em que recebia uma mala com R$ 70 mil no aeroporto de Brasília.

O prazo da prisão temporária – de cinco dias – vencia nesta terça-feira. A prorrogação foi autorizada pela 4.ª Vara Criminal de Curitiba, mesma instância que autorizou a prisão na semana passada.

Considerado pelo MP como mentor de um esquema de funcionários fantasmas no Legislativo estadual, Bibinho está com contas bancárias e bens bloqueados para assegurar que o dinheiro desviado possa ser seja devolvido aos cofres públicos.

Na operação Argonautas também foram presos os irmãos Edivan e Sandro Bataglin, acusados de administrar empresas que estão em nome de outras pessoas, pessoas mas que pertenceriam ao ex-diretor, por meio das quais ele movimentaria dinheiro. Foram detidos ainda dois filhos de Bibinho, Luciana de Lara Abib e Eduardo Miguel Abib.

Como o inquérito corre em segredo de Justiça, o advogado da família de Bibinho, Eurolino Sechinel dos Reis, disse que não vai se manifestar.

A Operação Argonautas foi desencadeada pelo Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Paraná para mostrar que, mesmo oficialmente afastado de atividades comerciais, Bibinho continuava movimentando recursos e havia montado uma rede de empresas em nome de outras pessoas.

Os promotores devem passar a semana analisando a documentação que foi apreendida na casa de Bibinho. Escutas telefônicas, autorizadas pela Justiça, revelaram as negociações do grupo e embasaram os pedidos de prisão feitos pelo MP.

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