
Até este dia, João não imaginava que o degrau na entrada de sua empresa traria dificuldade a alguém. Para 90% da população, a remoção de barreiras das cidades pode não gerar qualquer impacto. Mas, para os 10% de portadores de algum tipo de deficiência física, mental, visual ou auditiva , trata-se de uma necessidade básica. Entre os obstáculos estão a substituição de escadas e a falta de rampas, guias rebaixadas e sinalização adequada.
Mesmo com problemas ainda existentes, o presidente da Associação dos Deficientes Físicos do Paraná (ADFP), Mauro Nardini, reconhece que muitas dificuldades têm sido superadas. "Antes, o deficiente vivia praticamente isolado da sociedade", conta. Ele defende que políticas públicas são fundamentais para melhorar a qualidade de vida dessas pessoas e conscientizar a população sobre seus direitos.
Construções
Para ampliar a acessibilidade, a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) definiu uma série de regras que regulamentam o acesso de deficientes em edificações, espaços mobiliários e equipamentos urbanos. Trata-se da ABNT 9.050/2004. Entre as normas estão padronizações de sinalização sonora, circulação e rebaixamento de guias. Construções ou reformas de edificações públicas ou privadas devem estar de acordo com essas normas para que tenham a autorização da prefeitura.




