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Uma semana depois de ter a prisão preventiva decretada, o ex-assessor da Casa Civil Eduardo Gaievski continua considerado foragido. Um dos advogados de defesa, Rodrigo Biesus, disse que ele ainda não se entregou à polícia por não ter sido intimado formalmente. E que ele não foi encontrado para receber a intimação porque estaria viajando. Gaievski é acusado de suposto crime de estupro.

O advogado não especifica para onde viajou o ex-assessor, que também foi prefeito de Realeza, no Sudoeste do estado. Ele alega que não tem contato com o seu cliente. Gaiesvki é procurado pela Polícia Civil no Paraná e no Distrito Federal, onde morava desde que começou a trabalhar no governo, em janeiro.Pedido de informações

A Comissão de Fiscalização e Controle da Câmara Federalaprovou na quarta (28) um pedido de informações sobre a contratação de Gaievski pela Casa Civil. Segundo o deputado Fernando Francischini (PSDB), autor do pedido, o objetivo é esclarecer como ele foi contratado pelo governo.

Em entrevista concedida por e-mail, a ministra Gleisi Hoffmann disse que houve procedimentos de checagem antes da contratação de Gaievski e que não houve qualquer indicativo sobre as investigações contra o ex-prefeito. Ela disse, ainda, que não recebeu reclamações sobre a atuação dele na Casa Civil. Gaievski foi exonerado do cargo e suspenso do PT.

O ex-prefeito de Realezajá vinha sendo investigado há três anos pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) pelo suposto crime.

O processo corre em segredo de Justiça, mas a revista Veja publicou, na semana passada, depoimentos de supostas vítimas, algumas menores de 18 anos, que afirmam que Gaievski as obrigou a manter relações sexuais com ele em troca de cargos ou dinheiro.

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