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Escândalos na Petrobras

Ex-contadora de Youssef diz que Luiz Argôlo frequentava escritório do doleiro

Meire Poza depôs pela segunda vez na Justiça Federal de Curitiba nas ações penais da operação Lava Jato

Meire Poza, ex-contadora do doleiro Alberto Youssef | Marcelo Andrade / Gazeta do Povo
Meire Poza, ex-contadora do doleiro Alberto Youssef (Foto: Marcelo Andrade / Gazeta do Povo)

A ex-contadora da GFD Investimentos – empresa de fachada controlada por Youssef – afirmou nesta quarta-feira (4) que o ex-deputado federal Luiz Argôlo (SD) esteve em algumas ocasiões no escritório do doleiro.

Segundo Meire, o ex-deputado federal André Vargas (sem partido) e o ex-deputado e ex-ministro das Cidades Mário Negromonte (PP) também frequentavam o local. ""Que eu tenha visto lá [na GFD] foi o André Vargas, o Luiz Argôlo e o Mário Negromonte", disse a contadora.

Meire Poza depôs pela segunda vez na Justiça Federal de Curitiba nas ações penais referentes à sétima fase da Operação Lava Jato. Ela também falou sobre o relacionamento de Youssef com a empreiteira OAS, alvo da ação penal da audiência de hoje.

"Aconteceram algumas situações de envio de dinheiro", disse Meire. "Ele estava levando uma mala e disse que tinha dinheiro dentro, mas eu não perguntei quanto", afirmou.

Segundo a contadora, Youssef a convidou para ir com ele visitar um cliente e confidenciou que estaria indo entregar dinheiro. "Ele me chamou pra ir com ele até ali. Eu entrei no carro e no caminho ele falou: 'Vou levar essa mala na OAS. Tem dinheiro'", contou Meire.

A contadora disse que Youssef tinha um relacionamento semelhante com a empreiteira UTC.

Meire foi a segunda a depor na audiência de hoje, na ação penal contra os executivos da OAS. Também estão depondo hoje como testemunhas de acusação o delegado da Polícia Federal Márcio Anselmo, os delatores Júlio Camargo e Augusto Mendonça, da Toyo Setal, e o empresário Leonardo Meirelles.

Essa é a terceira bateria de depoimentos da sétima fase da Operação Lava Jato na Justiça Federal de Curitiba. Até o dia 13 de novembro estão previstas cerca de 40 oitivas de testemunhas de acusação nos processos.

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