Encontre matérias e conteúdos da Gazeta do Povo
Câmara

Ex-cunhada de Derosso é condenada pela Justiça

A Justiça do Paraná condenou, em primeira instância, a psicóloga Renata Queiroz Gonçalves dos Santos, ex- cunhada do ex-presidente da Câmara de Curitiba Luiz Cláudio Derosso, pelo crime de falsidade ideológica. Ela é acusada pelo Ministério Público Estadual (MP) de, no momento de sua nomeação, ter mentido ao assinar um termo de compromisso em que declarava não ter parentesco com nenhum vereador. A defesa de Renata informou à Gazeta do Povo que irá recorrer da condenação.

Renata é irmã da jornalista Cláudia Queiroz Guedes, ex-mulher de Derosso. Em 2011, quando Renata foi nomeada para uma vaga de assistente técnico parlamentar, Derosso comandava a Câmara e ainda era casado com Cláudia. Renata não declarou ter grau de parentesco direto com o então marido de Cláudia.

A ex-cunhada de Derosso foi condenada a um ano e nove meses de prisão em regime aberto. Também terá de pagar multa de R$ 10 mil. Ela não poderá mudar de residência nem se ausentar da cidade sem autorização da Justiça durante esse período. A condenada será obrigada ainda a, diariamente, estar em casa entre 22 e 6 horas.

Também consta como pena a prestação mensal de informações à Justiça sobre as atividades profissionais e a realização de um curso profissionalizante ou acadêmico. Durante o período de pena, Renata também terá de prestar serviços à comunidade, com carga horária de uma hora por dia.

Outro lado

O advogado de Renata Queiroz Gonçalves dos Santos, Marcello Lombardi, disse à reportagem que ainda não foi intimado da decisão. Mas adiantou que pretende recorrer. No processo, a defesa de Renata alegou que Derosso e Cláudia não mantinham vínculo familiar. Esse argumento não foi acatado pela juíza que proferiu a sentença, Aline Passos, da 11.ª Secretaria Criminal da Comarca de Curitiba.

Ações civis

O MP descobriu a contratação de Renata quando investigava suspeitas de irregularidades nos contratos de publicidade da Câmara. Derosso e Cláudia Queiroz, que é dona de uma das agências de publicidade que administrou a verba de propaganda da Câmara, são acusados pelo MP de terem cometido ato de improbidade administrativa. Esse processo ainda não foi julgado.

Principais Manchetes

Receba nossas notícias NO CELULAR

WhatsappTelegram

WHATSAPP: As regras de privacidade dos grupos são definidas pelo WhatsApp. Ao entrar, seu número pode ser visto por outros integrantes do grupo.