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Ex-gerente da Abreu e Lima nega recebimento de propina

Depoimento de Vaccari em CPI está marcado para o dia 9. | SÉRGIO CASTRO/ESTADÃO CONTEÚDO
Depoimento de Vaccari em CPI está marcado para o dia 9. (Foto: SÉRGIO CASTRO/ESTADÃO CONTEÚDO)

Em depoimento à CPI da Petrobras, o ex-gerente geral de Implementação de Empreendimentos para a Refinaria Abreu e Lima, Glauco Colepicolo Legatti, declarou nesta terça-feira (31) que não recebeu “nenhum centavo” do empresário Shinko Nakandakari. Legatti disse que preferiu não tomar nenhuma ação direta contra o delator da Lava Jato e que prefere fazer os esclarecimentos diretamente ao juiz Sergio Moro.

“Não tomei nenhuma ação mais direta tendo em vista que qualquer ação para contestar essa fala não seria conveniente neste momento. Logo depois que ele fez a delação e a declaração lá em Curitiba, entramos com uma petição para que eu, de viva-voz, vá lá para esclarecer ao juiz Sergio Moro que não recebi dinheiro do senhor Shinko Nakandakari”, respondeu.

Legatti, que conduziu as obras na refinaria entre 2008 e 2014, admitiu ter relação de amizade com Nakandakari, mas que ele não falava em nome da empreiteira Galvão Engenharia. Ele disse que ficou “surpreso” ao saber que Nakandakari era operador de “outras pessoas” no esquema de corrupção na Petrobras.

Nakandakari afirmou à força tarefa do Ministério Público Federal que ofereceu “na cara e na coragem” propina para Legatti.

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