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Os dois escritórios de advocacia contratados pela Petrobras para investigar o caso de corrupção e superfaturamento em projetos da companhia, descoberto na Operação Lava-Jato da Polícia Federal, definiu nesta terça-feira a criação de um Comitê Especial formado com três pessoas que irão acompanhar o andamento das investigações e serão interlocutores junto ao Conselho de Administração da estatal.

A Petrobras confirmou na noite desta terça que o Conselho de Administração aprovou a criação de um Comitê Especial que atuará como interlocutor ("Reporting line") das investigações internas independentes conduzidas pelos escritórios Trench, Rossi e Watanabe e Gibson, Dunn & Crutcher.

Em conversas com representantes do Conselho de Administração da Petrobras, o escritório brasileiro Trench, Rossi e Watanabe Advogados, e o americano Gibson, Dunn & Crutcher LLP, decidiram que o trio de interlocutores com quem vão se comunicar a respeito das investigações será formado pela ex-ministra do Superior Tribunal Federal (STF) Ellen Gracie, pelo futuro diretor de Governança da Petrobras, que deve ser escolhido pela empresa até o fim de janeiro. O terceiro membro será estrangeiro, o executivo Andreas Pohlmann, que foi Chief Compliance Officer da Siemens AG de 2007 a 2010.

O trio vai acompanhar os trabalhos dos dois escritórios e reportar as questões ao Conselho de Administração. Segundo a Petrobras, esse comitê terá as atribuições de aprovar o Plano de Investigação, receber e analisar as informações encaminhadas pelos escritórios, assegurar que a investigação mantenha a independência, zelando para que não seja impedida ou obstruída, analisar, aprovar e viabilizar a implementação de recomendações feitas pelos escritórios, comunicar e/ou autorizar os escritórios a se comunicarem com autoridades competentes, inclusive reguladoras, além de elaborar relatório final referente aos achados da investigação, bem como sobre as recomendações do Comitê em relação às politicas internas e procedimentos relativos à investigação.

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