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histórico

Executivo da Eletronuclear preso tem perfil técnico e fez carreira na Marinha

Segundo um dos procuradores integrantes da força-tarefa da Lava Jato, Silva recebeu R$ 4,5 milhões em propina

Othon Luiz Pinheiro da Silva foi preso nesta terça. | Antonio Cruz/ABr
Othon Luiz Pinheiro da Silva foi preso nesta terça. (Foto: Antonio Cruz/ABr)

Diretor-presidente licenciado da Eletronuclear preso nesta terça (28) na 16ª fase da Operação Lava Jato , Othon Luiz Pinheiro da Silva fez sua carreira na Marinha, onde se formou como oficial em 1960.

Segundo um dos procuradores integrantes da força-tarefa da Lava Jato, Silva recebeu R$ 4,5 milhões em propina. Os pagamentos, diz a investigação, foram efetuados entre 2009 e 2014.

O executivo –afastado do comando da estatal desde abril– foi preso na manhã desta terça-feira (28) no Rio em nova fase da Lava Jato, que investiga contratos firmados com a Eletronuclear, as obras da usina nuclear Angra 3 e pagamentos de propina a funcionários da estatal, uma subsidiária da Eletrobras.

Quando se aposentou em 1994 da Marinha, Silva era vice-almirante do Corpo de Engenheiros e Técnicos Navais, o mais alto posto da carreira naval para oficiais engenheiros.

Segundo a Academia Nacional de Engenharia, Silva estudou engenharia naval na Escola Politécnica da USP, onde se formou em 1966, e fez mestrado em engenharia mecânica no MIT ( Massachussetts Institute of Technology), com especialização em engenharia nuclear. De 1982 a 1984 foi diretor de pesquisas de reatores do Ipen (Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares). Em 2005, Silva assumiu como diretor-presidente da Eletrobras Eletronuclear.

Procurada pela reportagem, a Marinha informou que Silva é reformado e foi licenciado do serviço ativo em 1994.

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