Os executivos da Camargo Corrêa, João Ricardo Auler, presidente do Conselho Administrativo, e Dalton dos Santos Avancini, diretor-presidente da construtora, foram orientados pelo advogado Celso Vilard a permanecerem calados durante o depoimento prestado na manhã desta quarta-feira (19) na sede da Polícia Federal (PF) em Curitiba.
Os dois se entregaram no sábado (15) após a deflagração da sétima fase da Operação Lava Jato e tiveram prisão temporária convertida em preventiva pelo juiz da 13ª Vara Criminal da Justiça Federal do Paraná, Sérgio Moro na noite desta terça-feira (18).
O advogado dos presos afirmou aos jornalistas que a prisão preventiva foi decretada sem que nenhum elemento novo fosse apresentado e de maneira antecipada. Vilard ainda disse que os clientes vão colaborar com as investigações, mas apenas após a defesa ter ciência dos termos.
- Ministro do STF nega à CPMI da Petrobras acesso às delações da Lava Jato
- Cunhada de Vaccari teria recebido R$ 244 mil de Youssef
- Mendes Júnior admite pagamento de propina de R$ 8 mi a Youssef por obra na Repar
- MPF pede conversão de 12 prisões temporárias em preventivas
- PF aponta vazamento no dia das prisões
