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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a oferecer ajuda do Exército para conter a ação de uma organização criminosa em São Paulo, mas disse que a decisão sobre colocar as tropas militares na ruas do estado cabe ao governador paulista, Cláudio Lembo (PFL). Lula disse que 10 mil homens estão à disposição do estado. Ele, no entanto, reforçou que o uso das tropas não será determinado pela onda de ataques e sim pela logística dos comandos da Polícia Militar e do Exército.

- As pessoas estão percebendo que a gravidade exige que sejamos companheiros para que a gente possa encontrar uma solução. O estado brasileiro, o estado de São Paulo e a sociedade têm que vencer os bandidos. Não podemos ser ameaçados e nem derrotados pela bandidagem - disse ele, que trouxe para cerimônia, em São Paulo, o comandante nacional do Exército, Francisco Roberto Albuquerque, os ministros da Defesa, Waldir Pires, e da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, e ainda o comandante militar do sudeste, Luiz Edmundo Carvalho.

- Eu trouxe o comandante do Segundo Exército e o governador levou o comandante da PM. Na medida em que houver necessidade, o Exército tem 10 mil homens para ajudar a polícia paulista, o estado de São Paulo, o governo de São Paulo e, sobretudo, a sociedade, que não merece passar mais por essa situação - afirmou Lula.

Perguntado sobre o que havia sido acertado na reunião entre ele e o governador Lembo, horas antes, na ala reservada para autoridades no Aeroporto de Congonhas, na zona sul da capital, Lula passou a palavra para o governador.

- Os comandos do Exército e da PM estão integrados e vão continuar integrados - disse Lembo.

Sobre se aceitaria as tropas nas ruas do estado, Lembo apenas perguntou: "Para que?"

O governador afirmou que, na próxima semana, as duas instituições estarão trabalhando "com maior integração". Lula, Lembo, os ministros e as autoridades militares almoçam neste momento no 29º Grupo de Artilharia de Campanha Leve, em Barueri, na Grande São Paulo.

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