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As medidas impopulares, o contexto socioeconômico, o contraste entre a situação econômica real e a apresentada na campanha e o “sumiço” da presidente Dilma Rousseff (PT) são alguns fatores que podem explicar a forte queda de popularidade entre os paranaenses. Além disso, ela também sofre com um desgaste da classe política.

Para o cientista político Doacir Quadros, do Uninter, o eleitor ressente a discrepância entre o quadro econômico mostrado nas eleições e o cenário atual, que força à realização de medidas de austeridade impopulares. Isso, inclusive, seria um ponto comum entre ela e o governador Beto Richa (PSDB), que também passa por um momento de baixa popularidade.

Para Quadros, o fato de que 51% de seus eleitores não votariam nela novamente no momento atual é uma demonstração de que o voto do eleitor médio é “racional”: o eleitor escolhe os políticos a partir de sua percepção de melhora ou piora da realidade. Isso pode ser encarado até de forma positiva pela presidente: da mesma maneira que ela perde popularidade neste momento, pode recuperá-la em caso de uma melhora no contexto econômico.

Já Ricardo Oliveira, cientista político da UFPR, avalia também que a presidente tem sofrido dificuldades de se comunicar com a população. Manifestando-se em poucas ocasiões, ela deixa de responder as críticas por parte da oposição e da sociedade, o que, para Oliveira, pode ter efeito na popularidade. (CM)

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