Encontre matérias e conteúdos da Gazeta do Povo
São Paulo

Família está indignada com morte de corretora no ABC

Primo de vítima reclama ações para controlar o avanço da violência. Mulher ia para uma festa com o marido quando foi morta em semáforo no sábado

O gerente comercial Nelson Gebara, primo da corretora Maria Aparecida Gebara, de 32 anos, morta durante uma tentativa de assalto na noite de sábado (15) em Santo André (ABC), disse que a família está "indignada" e cobrou mais investimentos em segurança pública.

"Antigamente a gente só via isso [casos de violência] na TV. Hoje aconteceu com a nossa família, amanhã pode ser com a de qualquer um aqui", disse Gebara.

"Se coloca tanto radar para policiar velocidade, por que não se coloca câmera nos semáforos e, de repente, tentar prender esses caras [os criminosos que atacam veículos nos semáforos] depois?", questionou.

De acordo com ele, a corretora e o marido iam para a festa de aniversário de uma amiga quando no sábado à noite, quando foram abordados. "Ela estava parada no semáforo e foi abordada por um meliante. O cara tentou abrir a porta, não seguiu e atirou."

Segundo o primo, a ação foi muito rápida e o criminoso fugiu sem levar nada. "Ele não sabe nem em quem atirou porque o carro com insulfilm fica escuro."

A corretora foi atingida na cabeça e caiu no colo do marido, que ainda tentou socorrê-la. Ela deu entrada no Hospital Brasil com vida, mas não resistiu aos ferimentos. O corpo dela foi enterrado no domingo (16).

O caso foi registrado no 1º DP de Santo André. A polícia ainda não tem pistas dos bandidos. Até hoje, foram registrados 113 casos de latrocínio, roubo seguido de morte.

Segundo as estatísticas já consolidadas pela Secretaria da Segurança Pública de São Paulo, 85 pessoas foram vítimas de latrocínio até julho deste ano. No mesmo período de 2006, foram 79. Em todo o ano passado, 147 pessoas foram vítimas de latrocínio.

Principais Manchetes

Receba nossas notícias NO CELULAR

WhatsappTelegram

WHATSAPP: As regras de privacidade dos grupos são definidas pelo WhatsApp. Ao entrar, seu número pode ser visto por outros integrantes do grupo.