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O advogado Gilberto Fonseca, que representa a família de João Hélio Fernandes Vieites, de 6 anos, disse nesta segunda que os pais do menino pensam na possibilidade de processar o governo do estado e a fabricante do Corsa. João Hélio foi arrastado até a morte por sete quilômetros preso ao cinto de segurança do lado de fora do Corsa de sua mãe, roubado por bandidos. O crime aconteceu em 7 de fevereiro, em Oswaldo Cruz. Segundo o advogado, o estado tem responsabilidade na morte no menino e a montadora precisa explicar o que aconteceu com o cinto de segurança:

— O estado pode ser responsabilizado civilmente por não garantir a segurança dos cidadãos. No caso da montadora, as dúvidas estão relacionadas ao cinto. Afinal, era cinto ou elástico? — disse o advogado.

Sentença do menor deve sair até quinta-feira

Gilberto Fonseca participou na tarde de uma nova audiência na 2ª Vara da Infância e da Adolescência, que julga a participação de um menor de 16 anos na morte de João Hélio. Três testemunhas foram ouvidas. A juíza Adriana de Araújo tem até a próxima quinta-feira para anunciar a punição que poderá ser aplicada contra o menor. Caso contrário, ele terá que ser liberado.

O menor poderá ser obrigado a cumprir, no máximo, três anos de internação. Na última audiência, no dia 6, o menor mudou sua versão e negou sua participação no crime. Ele disse que assumiu a culpa para defender o irmão mais velho, Carlos Eduardo Lima, de 23 anos.

Além do menor, os outros quatro maiores acusados do crime — Diego Nascimento da Silva, Carlos Roberto da Silva, Carlos Eduardo Toledo Lima e Tiago Abreu Matos — assistiram à audiência.

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