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Trapalhada

Família refém de bandidos enfrenta dificuldade com 190 da PM

Uma família que mora num condomínio em Cotia, na Grande São Paulo, passou duas horas em poder de assaltantes. Uma funcionária da empresa que presta segurança ao condomínio acionou o telefone 190 da Polícia Militar, mas enfrentou tanta burocracia e desencontro de informações que, quando a viatura da PM chegou ao local os assaltantes já tinham fugido.

O casal e uma criança recém-nascida ficaram reféns de seis assaltantes. O homem afirma que os bandidos pediam dólares e agiram com violência. Os ladrões acabaram levando objetos de valor.

- Quanto mais eu falava que não tinha dinheiro mais eles me batiam - disse o rapaz.

A central da empresa de segurança fica em São Bernardo do Campo, no ABC paulista. As ligações para a PM foram gravadas. Foram cerca de 30 minutos de conversa gravada. A funcionária da central diz que o assalto está em andamento e que precisa de uma viatura no local. O policial pede para ela ligar para a central em São Paulo. O sargento fez várias perguntas e disse que o pedido de ajuda só poderia ser feito do local do assalto. A ligação teve de ser feita de novo.

Uma policial ligou para a empresa de segurança depois e disse que a funcionária tinha feito pedido para atender um alarme disparado.

- Deve ter entrado como alarme disparado. Você falou alarme disparado, não falou? - diz a PM.

O serviço 190 recebe por dia 35 mil ligações na capital. Segundo a PM, só 10% são ligados a crimes em andamento. A maioria é pedido de informações ou trotes. A PM reconheceu o erro no caso da família e informou que vai apurar responsabilidades.

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