A Comissão de familiares das vítimas do acidente com o Boeing 737-800 da Gol reuniu-se na manhã deste sábado para cobrar das autoridades mais agilidade no resgate dos corpos na Serra do Cachimbo, no Mato Grosso. Eles estão insatisfeitos com a atuação da Aeronáutica e consideram que, quanto mais o tempo passa, mais difícil ficará a identificação dos corpos.
- O IML (Institutoi Médico Legal) está com uma conduta adequada e profissional, mas o mesmo não pode ser dito da Aeronáutica. Se ela diz que está fazendo o possível, querendo mais. Queremos mais gente na selva, gente que conheça a selva - disse Mauricio Saraiva, que perdeu a mulher Maria das Graças no acidente.
Os familiares estão preocupados com a possibilidade de os corpos serem atacados por animais na selva e o estado e decomposição acelerado dificultar ainda mais a identificação dos corpos.
O Exército informou que estará enviando neste domingo mais 80 militares para o local do acidente tendo em vista a ampliação da área de resgate e a crescente dificuldade nos trabalhos de busca. Os militares são integrantes do 1º Batalhão de Infantaria de Selva, sediado em Manaus. Eles vão se juntar aos 37 militares do Exército que já estão trabalhando no local.
