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Pelos cálculos da Secretaria Estadual da Fazenda (Sefa), o corte de despesas do governo foi maior que a entrada de receitas com as medidas adotadas no ajuste fiscal. Para chegar aos números, a pasta se baseou nas despesas correntes até agosto, já excluídos os valores de transferências aos municípios e descontando-se a inflação (9,34%). Nesse caso, a redução de gastos com a máquina foi de 9,4% em relação aos dados do ano passado − de R$ 17,24 bilhões para R$ 16,93 bilhões em números totais.

Em contrapartida, a Sefa afirma que a entrada de receitas tributárias, também descontada a inflação, foi de 8,72% − de R$ 14,76 bilhões para R$ 17,42 bilhões também em números totais.

Diretor-geral da secretaria, George Tormin argumentou que, de fato, houve mais entrada de receita no caixa do estado na comparação com a redução de despesas. Ele ressaltou, entretanto, que é preciso levar em conta a inflação ao se analisar os números. “O esforço do governo com o ajuste fiscal foi muito maior que aumentar receitas. Não nos resumimos a isso. Nesses oito primeiros meses, nos concentramos sobretudo na redução de despesas”, disse.

Segundo ele, 2015 foi um ano delicado na gestão do estado pelo fato de ainda estarem sendo pagas muitas despesas de exercícios anteriores. A intenção é zerar até dezembro as dívidas no total de R$ 1 bilhão que ainda restam com fornecedores. “Vivemos uma situação de executar dois orçamentos ao mesmo tempo. Vamos equilibrar o caixa neste ano para deslancharmos em 2016”, disse Tormin.

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