Foi fechado o primeiro acordo para indenização por prejuízo material no acidente da linha 4 do Metrô, em Pinheiros, que desabou no último dia 12. O consórcio Via Amarela, responsável pela obra pagará indenização para dona do microônibus que foi soterrado no acidente.
O valor do acordo não foi divulgado, como ocorreu no início da semana, quando familiares de Valéria Marmit, advogada que morreu no acidente, fecharam o valor da indenização com o consórcio e a seguradora. Nesta sexta-feira, soube que a proprietária do veículo, ano 2004, queria outro veículo como indenização.
Nesta manhã, um galpão foi demolido na Rua Gilberto Sabino, próxima à estação Pinheiros do Metrô. No local, funcionava uma tapeçaria. O prédio foi condenado porque apresentava risco de desabar. Cinco casas já foram totalmente demolidas na região. Outras duas tiveram demolição parcial. Não há previsão de novas demolições para este sábado. Os bombeiros já encerraram trabalhos de busca na cratera aberta pelo desmoronamento.
A Defensoria Pública, que auxiliou a família de Valéria Marmit e de outras 35 vítimas do acident e, pediu que uma comissão do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Crea-SP) acompanhe as investigações sobre as causas do acidente. A polícia já ouviu engenheiros e operários da obra. Enquanto ocorre a perícia, as obras da nova estação estão paralisadas.
Ao todo, sete pessoas morreram no acidente. A última vítima foi retirada nos escombros na noite de quinta-feira. O corpo de Cícero da Silva foi enterrado nesta sexta, na capital.



