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Pré-candidato do PT à prefeitura de São Paulo, o ex-ministro Fernando Haddad reagiu nesta quarta-feira a ameaças políticas da chamada bancada evangélica no Congresso Nacional e aos ataques ao kit anti-homofobia encomendado pelo Ministério da Educação quando era titular da pasta. Haddad alertou para as consequências da polêmica, como a liberação da violência - "forças obscurantistas" em "alguns indivíduos perturbados".

"Muitas vezes as pessoas não se dão conta de como esse tipo de abordagem libera, não que elas queiram promover a violência. Mas não se dão conta de quanto isso libera em alguns indivíduos perturbados forças obscurantistas que acabam comprometendo a integridade física de cidadãos. O que lamento desse debate é a não percepção de que, muitas vezes, ao não abordar adequadamente a questão dos direitos humanos, você acaba, sem querer, promovendo uma violência que é crescente no país contra as pessoas com outra orientação sexual. É a única ressalva que faço, a única preocupação que tenho", afirmou o ex-ministro da Educação, depois de participar de um encontro com trabalhadores no Sindicato dos Comerciários de São Paulo.

Sobre o risco de essas críticas atrapalharem sua campanha pela prefeitura de São Paulo, o petista afirmou que a verdade vai prevalecer.

"Ninguém tem compromisso com a mentira. A verdade prevalecendo, não tem o que se temer", afirmou.

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