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Segundo a revista, no momento em que o País vive “o que pode ser sua pior crise desde a recessão de 1930”, o papel do tucano como pensador é “mais importante do que nunca”. | CHRISTIAN RIZZI/CHRISTIAN RIZZI
Segundo a revista, no momento em que o País vive “o que pode ser sua pior crise desde a recessão de 1930”, o papel do tucano como pensador é “mais importante do que nunca”.| Foto: CHRISTIAN RIZZI/CHRISTIAN RIZZI

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso vive o renascimento de sua reputação, na avaliação da revista britânica “The Economist” em reportagem divulgada pelas redes sociais da publicação nesta terça-feira, 10. Segundo a revista, no momento em que o País vive “o que pode ser sua pior crise desde a recessão de 1930”, o papel do tucano como pensador é “mais importante do que nunca”.

Em conversa com a publicação na sede de seu instituto em São Paulo, a propósito do lançamento do primeiro volume de “Diários da Presidência” e do livro “A Miséria da Política - Crônicas do Lulopetismo e outros Escritos”, FHC admitiu desfrutar atualmente de uma “grande influência política e intelectual”, mas descartou qualquer ambição política. Ainda assim, o tucano é classificado pela reportagem como o “líder não oficial da oposição”.

A revista cita ainda as investigações da Operação Lava Jato sobre o esquema de corrupção na Petrobras. Segundo a reportagem, “enquanto a força-tarefa está cada vez mais perto de Lula, FHC é visto com respeito como um “velho estadista”. Apesar disso, a Economist diz que o PSDB não soube tirar proveito da queda de popularidade do governo Dilma Rousseff e que, para os críticos do ex-presidente, ele teria falhado em estimular uma renovação no partido. Para FHC, o ponto fundamental é que o Brasil precisaria de “um novo foco e um novo líder”.

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