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Mato Grosso

Fiscalização retira mais de mil trabalhadores escravos de destilaria

Mais de mil pessoas que trabalhavam sob regime de escravidão na Destilaria Gameleira, em Confresa (MT), foram libertados pelo Grupo Especial de Fiscalização Móvel do Ministério do Trabalho e Emprego. Como punição, a destilaria pagou R$ 1,450 milhão em indenizações trabalhistas e terá de providenciar o retorno de cada trabalhador aos estados de origem.

A maioria foi aliciada no Maranhão, Piauí, Alagoas e Pernambuco, depois de terem recebido promessas de bons salários. O grupo trabalhou durante 50 dias e verificou que todos trabalhadores estavam com salários atrasados, endividados e submetidos à condições degradantes de trabalho e moradia.

A destilaria é do empresário Eduardo Queiroz Monteiro e já foi autuada pelo grupo quatro vezes. Nesta última, foram lavrados 48 autos de infração, com valor estimado em R$ 800 mil. O Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) também processou a destilaria em R$ 758 mil por não recolhimento previdenciário.

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