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Esopo

Força-tarefa analisará prestação de contas do Ministério do Trabalho

Segundo a PF, o IMDC é parte de um esquema de fraude em licitação, superfaturamento de contratos e desvios de recursos públicos que pode ter movimentado cerca de R$ 400 milhões

O Ministério do Trabalho anunciou nesta segunda-feira (16) que as prestações de conta da pasta serão analisadas pela força-tarefa criada após a operação Esopo, da Polícia Federal, que encontrou suspeitas de desvio de verbas do órgão. Em reunião na Casa Civil pela manhã ficou acertado que "será antecipado concurso público para recompor o quadro de servidores do ministério e que a Corregedoria Geral da União (CGU) realizará treinamento dos técnicos que farão avaliação dos convênios". A força-tarefa contará com ajuda de outros órgãos públicos fiscalizadores.

Segundo a PF, que deflagrou a operação Esopo na semana passada, o Instituo Mundial de Desenvolvimento da Cidadania (IMDC) é parte de um esquema de fraude em licitação, superfaturamento de contratos e desvios de recursos públicos que pode ter movimentado cerca de R$ 400 milhões. De acordo com as investigações, há suspeita de fraude em convênios com o Ministério do Trabalho.

A entidade atuava em 11 Estados e no Distrito Federal. Seu presidente, Deivson Vidal, foi preso e teve carros, dinheiro, joias e helicóptero apreendidos. A operação levou à queda de Paulo Roberto Pinto do posto de secretário-executivo do Trabalho.

Além do ministro do Trabalho, Manoel Dias (PDT), participaram da reunião desta manhã as ministras as ministras Gleisi Hoffmann (Casa Civil) e Miriam Belchior (Planejamento).

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