Fruet remaneja R$ 6,2 mi para contratar 60 médicos

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Foi aprovado, em primeira votação na Câmara Municipal, o projeto de lei de autoria da Prefeitura de Curitibaque remaneja R$ 6,6 milhões do orçamento da cidade. A maior parte do valor (mais de R$ 6,2 milhões) é voltada a contratação de 60 médicos por tempo determinado para a rede pública de saúde, em caráter de urgência.

A aprovação aconteceu sem discussões. Depois de aprovado o crédito, os vereadores disseram que só vão discutir melhor o conteúdo do projeto na próxima sessão, que deve acontecer nesta terça-feira (20). Isso porque a sessão desta segunda se estendeu além do esperado por causa de dois projetos polêmicos que acabaram sendo tirados da pauta. Um deles tratava sobre o fim da dupla função para motoristas de ônibus e o outro, sobre a autorização para ex-permissionários de táxi poderem participar de licitação da Urbs.

A justificativa do projeto diz que as vagas são para unidades de atenção primária à saúde e em áreas de "alta vulnerabilidade social". Os contratos têm validade de um ano, prorrogáveis por mais um.

Os salários variam de acordo com a carga horária e o local de trabalho -- bairros mais afastados implicam em salário maior. Em média, a remuneração vai de R$ 4,3 mil (para médicos que trabalham 20 horas por semana) até R$ 13,3 mil mensais (para médicos com jornada maior e em unidades distantes do centro), segundo assessoria da prefeitura. Os salários são os mesmos dos médicos concursados.

A expectativa é que um novo concurso público seja aberto até o fim do ano para suprir a demanda por médicos, diz a assessoria.

Do restante que será remanejado, R$ 150 mil vão para despesas com indenizações e restituições trabalhistas, outros R$ 132,5 mil para comprar equipamentos para duas cooperativas de catadores de lixo, e, por fim, R$ 127,7 mil para obras nas estufas do Horto Municipal do Guabirotuba.

De onde sai

Ainda de acordo com a justificativa do projeto, assinado pelo prefeito Gustavo Fruet (PDT), o dinheiro remanejado sairá de superávit financeiro do exercício do ano passado, do excesso de arrecadação e anulação parcial de dotações orçamentárias.