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Os funcionários do Ministério Público Federal (MPF) iniciaram nesta quarta-feira (15) uma greve por tempo indeterminado em todo o Brasil. Os servidores mantêm um efetivo de 30% no trabalho nas sedes do país. No Paraná, o mesmo esquema foi montado nas sedes da Procuradoria da República em Curitiba, Maringá, Paranaguá, Guarapuava, Foz do Iguaçu, Londrina, Pato Branco, União da Vitória, Campo Mourão e Jacarezinho. Outras seis sedes do MPF no estado vão decidir, nos próximos dias, aderem à greve.

Segundo Danilo Carrijo, integrante da comissão de mobilização dos funcionários do MPF em Curitiba, diversos serviços do órgão foram paralisados e somente os trabalhos com caráter de urgência são mantidos. De acordo com ele, atividades essenciais como tramitação de pedidos de Habeas Corpus, mandados de segurança e de busca e apreensão, além de pedidos de liberdade provisória, devem ser mantidas.

A categoria realizou uma manifestação em frente à sede da Procuradoria da República em Curitiba. Um grupo seguiu para o Ministério Público do Trabalho depois da manifestação.

De acordo com a assessoria de imprensa do MPF não havia registros de problemas no atendimento ao público por causa da greve.

Reivindicações

De acordo com Carrijo, a greve ocorre por causa da falta de autonomia econômica do MPF para realizar reajustes salariais aos funcionários. Eles criticam o Executivo federal, que tem o poder de decidir sobre o aumento salarial dos funcionários do órgão, e está desde 2006 sem conceder reajuste nos vencimentos dos servidores.

A reportagem entrou em contato com o MPOG mas, até as 13h30, ninguém foi encontrado para falar sobre o caso.

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