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O Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado (Gaeco), braço do Ministério Público do Paraná (MP), cumpriu 15 mandados de prisão preventiva nesta quinta-feira (7) no Paraná, Rio Grande do Sul, São Paulo, Santa Catarina e Rio de Janeiro. A ação é resultado da segunda fase da Operação Papel, deflagrada em 2011 a partir de uma investigação do MP que desarticulou uma quadrilha que fraudava os cofres estaduais, por meio, principalmente, do não recolhimento de ICMS.

Segundo o MP, a quadrilha sonegou R$ 115 milhões em ICMS (o valor já corrigido, incluindo multas), mas a estimativa é de que o valor seja ainda maior, envolvendo também a sonegação de impostos federais. Segundo o coordenador do Gaeco no Paraná, procurador Leonir Batisti, o foco da operação é o crime de sonegação fiscal praticado por empresários.

Os mandados envolvem 25 denunciados, entre os quais cinco contadores, um advogado, um auditor da Receita Estadual do Paraná lotado em Irati, na Região Centro-Sul do estado, e empresários do ramo de indústria, edição e impressão gráficas, e comércio e importação de papeis. Segundo Batisti, o auditor fiscal da Receita Estadual preso auxiliava o grupo com informações envolvendo a cobrança de ICMS.

Só esse auditor teria recebido cerca de R$ 500 mil em propina, em valores nominais, para facilitar o funcionamento do esquema. A Operação Papel não tem relação com a Operação Publicano, também do Gaeco, que investiga fraudes no pagamento de impostos na Receita Estadual de Londrina.

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