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O ex-prefeito de Realeza e ex-assessor da Casa Civil Eduardo André Gaievski sofreu uma nova condenação por estupro de vulnerável. Na terça-feira, o juiz Christian Reny Gonçalves condenou o petista a 10 anos e 6 meses de prisão por manter relações sexuais com menores de 14 anos. Cabe recurso da decisão. A reportagem tentou contato com a defesa de Gaievski, mas não teve retorno.

A lei brasileira considera estupro de vulnerável qualquer relação sexual com menores de 14 anos. No caso julgado, Gaievksi era acusado de fazer sexo por duas vezes com uma menina de 12 anos. A pena para cada caso seria de 9 anos e meio de prisão, mas como a distância entre os fatos era pequena, a legislação determina que seja aplicada uma única vez, com aumento devido à reincidência.

A expectativa da promotora de Realeza, Fernanda Bertoncini Menezes, é de que outras sentenças saiam nos próximos dias. Além dos casos de estupro de vulnerável (17 relações com duas vítimas), Gaievski também responde por estupro (com vítimas acima de 14 anos) e assédio sexual. Segundo a promotora, ao final de todas as ações o Judiciário determinará a unificação das penas.

Em setembro, Gaievski foi condenado a 18 anos e um mês de prisão em um dos 16 processos a que responde. Os crimes teriam ocorrido quando ele era prefeito de Realeza, entre 2005 e 2012. Na época, o então prefeito teria prometido cargos públicos em troca de favores sexuais. Desde o início das denúncias ele está suspenso do PT.

Gaievski ficou uma semana foragido em agosto de 2013 e foi preso no dia 31 do mesmo mês, em Foz do Iguaçu, no Oeste do estado. Ele estava no apartamento de parentes e foi surpreendido por policiais civis.

O ex-assessor foi transferido no mesmo dia para Curitiba e levado ao 3.º Distrito Policial da capital. Em outubro deste ano, foi transferido para a Casa de Custódia de Curitiba.

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