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O assessor especial da Presidência da República, Marco Aurélio Garcia, disse hoje que o Brasil não trabalha na libertação só da iraniana Sakineh Mohamadi Ashtiani, condenada à morte por adultério e cumplicidade na morte do marido, mas de muitas outras pessoas. "Temos feito uma série de iniciativas junto a diversos governos. Não temos nos omitido nisso, ao contrário, somos muito ativos", declarou. Ele ponderou, no entanto, que "a notícia (da liberação da iraniana) ainda não é 100% confirmada", já que o fato foi divulgado por ONGs e não pelo governo do país.

Garcia discordou do que chamou de interpretações da imprensa de que a presidente eleita, Dilma Rousseff, teria criticado o presidente Lula em relação à sua política de direitos humanos. Em entrevista ao jornal Washington Post, no fim de semana, Dilma mostrou que não teria a mesma postura que o presidente Lula na votação da resolução sobre direitos humanos proposta na Organização das Nações Unidas (ONU) em novembro. O documento condenava medidas como amputações, chibatadas e apedrejamentos no Irã, por considerar as práticas "medievais". "Não houve crítica da presidente Dilma", reagiu Garcia, explicando que ela apenas fez um comentário sobre o encaminhamento da questão.

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