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Senado

Garibaldi defende recesso branco de três semanas para eleições

Para ele, candidatos vão cumprir dever cívico de participar das eleições. Pauta do Senado está trancada por três medidas provisórias

O presidente do Senado, Garibaldi Alves (PMDB-RN), defendeu nesta segunda-feira (4) que seja realizado um recesso branco em três semanas até as eleições de outubro. A proposta do peemedebista é de reservar uma semana em agosto e duas em setembro para que os senadores participem das eleições municipais. Ele destacou que o período não pode ser comprometido como "folga".

"Quando se diz folga dá a impressão de que os senadores vão para a praia. Não tem nada de folga. Eles vão cumprir o dever cívico de participar das eleições municipais, que são importantes para o país", disse Garibaldi.

A proposta do presidente do Senado será debatida na tarde desta terça-feira (5) em reunião com líderes partidários. Além de discutir quais as semanas de recesso branco, os parlamentares vão debater que temas entrarão em votação nos meses de agosto e setembro.

A pauta do Senado está trancada por três medidas provisórias, e Garibaldi espera um acordo de votação para permitir a liberação da pauta. Ele admite que a Casa só deverá votar matérias de consenso até as eleições. "Matéria polêmica é outra história porque aí sofre obstrução e precisa de debate."

Reforma política e "ficha suja"

Garibaldi lamentou que vá caber ao Supremo Tribunal Federal (STF) decidir a questão da inelegibilidade dos candidatos que respondem a processos judiciais, conhecidos como "ficha suja".

"Acho que o Congresso deveria ter votado a proposta do senador Demóstenes Torres (DEM-GO), mas não houve tempo e nem houve acordo." O projeto a que se refere Garibaldi está pronto para votação na Casa e impede o registro de candidatos condenados em primeira instância.

O presidente do Senado defendeu ainda que o Congresso tome a dianteira da discussão da reforma política. O governo prepara um novo projeto para ser enviado ao Legislativo, mas Garibaldi disse que Câmara e Senado deveriam se movimentar antes para debater o tema.

"O Senado e a Câmara precisam ter uma proposta de reforma política e se antecipar até a proposta do presidente Lula, que pode mandar também", disse o peemedebista.

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