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Giacobo explica que vitórias consecutivas ocorreram na loteria esportiva e não na Mega-Sena

Explicação diverge de levantamento feito pelo jornal Folha de S. Paulo, com dados do Coaf

 | Antonio Augusto/Câmara dos Deputados
(Foto: Antonio Augusto/Câmara dos Deputados)

O deputado federal Fernando Giacobo (PR-PR), que ganhou 12 vezes na loteria em 14 dias em 1997, alega que ganhou concursos da loteria esportiva neste período.

Segundo o deputado, houve um bolão em sua empresa, e, de 2 mil bilhetes comprados, 12 foram sorteados – somando um prêmio de R$ 134 mil, em valores da época. Ele ressalta que não houve dolo ou ilicitude no ato que possam imputar crime ou imputação ilegítima.

Giacobo diz, ainda, que esta informação consta em sua declaração de imposto de renda. O deputado enviou cópia do documento nesta quinta-feira (12) por e-mail. No documento, realmente consta o termo loteria. Porém, não é especificado em qual tipo de aposta (se Loteria Esportiva, Quina ou Mega-Sena, por exemplo) ele foi premiado.

Segundo a reportagem da Folha de S. Paulo, feita a partir de dados do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), o deputado acertou em três concursos seguidos da Mega-Sena (65, 66 e 67) e dois da Quina (305 e 306).

Ao todo, de acordoc om a reportagem, Giacobo teria ganho 12 jogos em oito apostas que ocorreram entre os dias 5 e 19 de junho de 1997 – à época, ele não era deputado, tendo sido eleito pela primeira vez em 2002.

Na época, ele foi entrevistado pela Folha e não mencionou ter vencido a loteria esportiva – apenas mencionou que participou de bolão. “Só tem sorte. E Deus, ele deu uma olhadinha lá e uma benzida. Eu não joguei mais, isso foi há muito tempo”, disse, à época.

O deputado, atual 2º-vice-presidente da Câmara, pode assumir a presidência do Legislativo caso Waldir Maranhão (PP-MA) seja afastado ou renuncie. O titular, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), foi afastado pelo STF na última quinta-feira (5).

Atualmente, não constam citações na Justiça ou nos Tribunais de Contas contra ele. No passado, ele foi alvo de cinco ações no STF – três prescreveram e em duas ele foi absolvido.

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