Dez mil pescadores das regiões atingidas pela mortandade de peixes na Bahia vão receber auxílio do governo federal, segundo a Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca (Seap). Durante dois meses, terão direito a seguro-defeso, o seguro-desemprego específico da categoria, pago durante o período em que a pesca fica proibida, que corresponde a um salário mínimo por mês. O governo também promete distribuir 13 mil cestas básicas.
Sem poder trabalhar há pelo menos duas semanas e sem previsão de volta à atividade, os pescadores estão enfrentando dificuldades até para comer, de acordo com a Seap.
Pelo menos 50 toneladas de peixes apareceram mortos na Baía de Todos os Santos desde o dia 8 de março. A pesca na região foi proibida pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e as causas da contaminação ainda são desconhecidas. As cidades mais atingidas são Saubara, Santo Amaro, São Francisco do Conde, Salinas das Margaridas e Madre de Deus.
O auxílio foi anunciado na sexta-feira pelo ministro Altemir Gregolin.
- As medidas não vão resolver o problema de todo, mas vão amenizar o sofrimento das famílias - disse.



