
A primeira tentativa de votação pela Assembleia Legislativa do ajuste fiscal proposto pelo governo do Paraná, acompanhada de protestos e posterior invasão do plenário da Casa por servidores, completou cem dias na última quarta-feira (20). Desde então, a situação só piorou.
O governo se viu obrigado a recuar em pontos do ajuste. Mas, reformar a Paranaprevidência manteve a briga com os servidores. O impasse gerou novas manifestações, até a “batalha” do Centro Cívico, no mês passado. O cenário daqui para a frente se mantém nebuloso para o governador Beto Richa (PSDB). Mesmo a troca de alguns secretários e a tentativa de diálogo não satisfizeram os servidores. Há 26 dias, os professores da rede estadual iniciaram uma nova greve. Com os cofres comprometidos, o Executivo propõe um reajuste menor que a inflação, mas não consegue acordo.
O conflito gerou ainda um desgaste com o Legislativo: pela primeira vez, Richa não sabe se conseguirá base suficiente para aprovar a proposta. Com a ajuda de especialistas, a Gazeta do Povo fez uma análise da crise pela qual passa o estado há cem dias e propôs algumas sugestões para solucionar os problemas enfrentados por Richa nas áreas econômica, educacional e política .



