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O ministro da Fazenda, Guido Mantega, foi vítima de um assalto durante o feriado do Carnaval, quando visitava um amigo em Ibiúna, no interior de São Paulo, mas não sofreu nenhuma violência física. Nesta sexta-feira, a polícia da região deteve três suspeitos do crime, que não teria o ministro como alvo .

Segundo o delegado-geral da Polícia de São Paulo, Mário Jordão, Mantega visitava um empresário em uma chácara na estrada de Ibiúna (64 km a oeste de São Paulo) na terça-feira quando, por volta das 22h, os assaltantes entraram na casa, armados com revólveres e usando capuzes, depois de renderem o caseiro.

``Creio que o ministro não estava com escolta, mas não posso confirmar, porque ainda não o ouvimos'', disse Jordão. Ele explicou que, como qualquer autoridade, Mantega deverá marcar o dia e local para prestar depoimento.

Jordão disse ainda acreditar que nenhum documento foi roubado do ministro, já que os assaltantes não sabiam da presença da autoridade.

Os assaltantes roubaram dinheiro e objetos da chácara e ''uma ou duas armas'' do proprietário. Na hora do ocorrido, havia pelo menos cinco pessoas na casa: o ministro e sua esposa e o casal de proprietários e um ou mais filhos.

``Eles (assaltantes) ficaram dentro da casa de três a quatro horas e não sabiam que havia um ministro na casa'', afirmou o delegado a jornalistas. ``Eles não bateram e não amarraram as vítimas... não houve violência.''

A prisão dos suspeitos se deu como resultado da investigação de outros quatro assaltos a chácaras na região. Na casa dos suspeitos foram encontrados capuzes e coldres de armas. Uma vítima já os reconheceu.

O delegado disse que nos roubos anteriores os criminosos não usaram capuzes, mas que a polícia suspeita serem os mesmos assaltantes da chácara onde estava Mantega porque o fim das ocorrências foi sempre o mesmo: os ladrões pediam que os proprietários das residências os levassem de carro até uma área afastada. Segundo Jordão, eles provavelmente não sabiam dirigir.

Procurada pela Reuters, a assessoria de imprensa da Fazenda disse que não se pronunciaria sobre o caso.

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