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Um homem colocou fogo no próprio corpo em frente ao Palácio do Planalto por volta das 11h deste domingo (11). O senhor, entre 45 e 50 anos, não portava documentos e falava frases desconexas sobre religião quando a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros chegaram ao local.

Segundo o coronel Alan, chefe da comunicação do Corpo de Bombeiros, o homem derramou um líquido inflamável ainda não identificado sobre o corpo, tirou a camiseta de algodão que vestia, e ateou fogo em si mesmo. Ele teve 90% do corpo queimado.

Após o uso de um extintor para apagar o fogo, a PM e os bombeiros prestaram o atendimento de primeiros socorros no local e, em seguida, o homem foi levado ao Hospital Regional da Asa Norte, em Brasília, referência no atendimento a queimados.

Ainda de acordo com o coronel, “não há como saber” se as motivações do homem foram políticas nem se ele é morador de rua. “Quando a equipe chegou, ele falava frases desconexas sobre religião, falava que acreditava e não acreditava em Deus, mas a gente prestava mais atenção em sua condição física”, afirmou o coronel à reportagem.

O policiamento da área apurou que o senhor estava há três dias dormindo no gramado da Esplanada dos Ministérios ou na Praça dos Três Poderes. Passava o dia em frente ao Planalto e gritava o nome da presidente Dilma Rousseff.

Estado grave

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal informou que o estado do homem que ateou fogo em seu próprio corpo é grave. Segundo boletim médico do Hospital Regional da Asa Norte (Hran), o paciente identificado apenas pelas iniciais J.M.G chegou ao pronto-socorro com 90% da superfície corporal queimada.

“O paciente foi imediatamente atendido por equipe médica e está internado na unidade de queimados do Hran. O estado de saúde de J.M.G é grave”, declarou a secretaria, por meio de nota.

O paciente não portava nenhum tipo de documentação e se identificou para a equipe de profissionais que o atendeu no hospital como sendo morador de São Leopoldo (RS).

De acordo com a Secretaria de Saúde, J.M.G nasceu em 1976. O órgão estadual não esclareceu porque não divulga a identidade do paciente. Informou apenas que se trata de um procedimento regular do hospital.

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